sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Do nada?

Do zero começo. Um ato arriscado, posso ser traída pelas palavras, revelar além do que suponho. Há perigo na exposição quando não se  tem um rumo definido e quando se sente uma saudade profunda que nem sabemos direito de que ou de quem. Seria saudade de nós mesmos, de uma época que já passou? Ou sentimento antecipado dos dias atuais? Como saber se serão melhores ou piores? O certo é que cada vivência deixa saudade. 

Viver é arriscar-se e se surpreender com os resultados de cada ação, se não agirmos como saberemos? Fácil falar, mas muito difícil concretizar estes pensamentos. Nós próprios nos sabotamos com conceitos errôneos de felicidade. O que te faz feliz? O que me deixa feliz?  Ah! Se tivessemos a clareza necessária para perseguir a tão almejada vida feliz.    

Muito me chateia quem nunca está satisfeito com o que tem. Se tem isso quer aquilo, se tem aquilo quer o que não é seu, vivendo num círculo vicioso de queixas e lamentações e, certamente, não se dá conta de quantas coisas boas lhe acontecem diariamente. Acreditar ser merecedor do melhor não significa que por si só acontecerá. O que tens feito para que a felicidade seja real? O que tenho feito? 

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