sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Amnésia


Creio que algo tenha me subtraído a inspiração, se é que algum dia a tive. Descrença na humanidade, em mim, em todos... Incapacidade de pormenorizar, medir palavras, vontade desenfreada de soltar o verbo, sem medidas. Eu grito: Abaixo a hipocresia! E, como sofre quem sente. Para não ser desleal com as palavras, para ser honesta comigo: parei, ponderei, reparei, observei... Mas a palavra é o meu alimento, o meu acalanto. Tristes aqueles que se traem, que fogem das suas essências; embora os entenda. A vida é real, no entanto, a realidade massacra. Prefiro os pés no ar, me refugio nos sonhos, tão meus...tão meus!!!

Embriago-me de poesia e de poesia alimento meus dias...

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Tributo ao que passou


Sim! Muita coisa aconteceu, mas tudo está tão igual. Havia um tempo em que o tempo era bom. Hoje luta-se contra ele para arrancar as marcas do que já foi e transformar a saudade em lembranças. Neste tempo de ausência criativa alguns sonhos se realizaram, pessoas me surpreenderam para o bem e para o mal, o trabalho foi árduo, com poucas calmarias e muitas tempestades; houve encontros, desencontros e até reencontro. 

 Sim! Muita coisa aconteceu, muito mais do que eu imaginava e muito menos do que eu desejava. Não há dor. Há esperança!