Desapegos
Não persistirei. Desisto. Me peça pra esquecer, que esqueço. Orgulho idota que te sonda. Que me sonda. Vitória! De quem? Empate. Zero a zero. Zeramos. Encerramos a conta. Esgotaram-se as palavras. Vitória! Da intolerância, da egocentricidade, da falsidade. Palavras vãs, antes não ditas. Malditas!
Tão curto é o caminho da ilusão. Não me faça sonhar se não te permites me acompanhar. Não me faça rir pra depois provocar o pranto. Não me ensine a duvidar, nasci repleta. Não prometa se não tens a intenção de cumprir. Não ouse, não provoque, não se atreva. Não, não, não...Negatividade.
Tão longo é o caminho a percorrer. Sigo só por querer, porque te mostras como és. Liberdade é escolha. Sou livre para sonhar, para optar. Digo não à ilusão. Lamento!
Tão tortuoso é o caminho do entendimento. Desisto. Persisto nos meus planos, na minha identidade, na minha autenticidade. Não mudo porque assim o quer, não me anulo para que te sintas superior. É assim que sou. Livre.
Não me peças para lembrar. Lembro do que importa, do que é válido, das boas lembranças. Sou cheia delas. Elas é que moldam o que sou e, continuo sendo. O que não interessa, descarta-se. Só se dá importância àquilo que se mostra importante.
Subestimastes o meu valor . Erro. Assim, sigo só o meu caminho. Liberdade. Desapegos!